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Leia o texto a seguir. A história do racismo no futebol: Do pó de arroz a Aranha [. ] O racismo acompanha o futebol brasileiro desde seu início. Jogadores negros não eram admitidos em muitos clubes, por conta do caráter aristocrático do esporte nos anos que sucederam sua chegada ao país. Apesar de muita imprecisão sobre os fatos, sabe-se que o jogador Carlos Alberto, em 1914, usava pó de arroz no rosto para jogar pelo Fluminense. O clube, no entanto, contesta a versão que a causa disso fosse racismo praticado por sua torcida e diretoria. Mesmo com tal, no mínimo, suspeita, a torcida tricolor continua a usar o pó de arroz como marca. Há imprecisão sobre qual foi o primeiro clube brasileiro a admitir negros em seu plantel. O fato é que Bangu e Ponte Preta podem ter sido os primeiros a contarem com negros, mas foi o Vasco da Gama o protagonista na inclusão do negro no futebol, entre os anos de 1923 e 1924. Seu time contava com 12 atletas negros, e conquistou o título carioca em 1923, o que gerou insatisfação pelos demais clubes tradicionais, como América, Botafogo, Flamengo e Fluminense, que formaram uma liga alternativa, exigindo que o Vasco expulsasse seus atletas negros para que pudesse ser a ela admitido. O Cruzmaltino não cedeu e acabou por entrar na nova liga com todos os atletas negros que quisesse. A partir deste momento, sobretudo na década seguinte, os negros passaram a ocupar o futebol brasileiro de maneira mais forte. [. ] O marco mais significativo, no entanto, ocorreu na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Foi lá onde se consagrou a maior dupla da história do futebol mundial: Pelé, um garoto de 17 anos, que iniciava a carreira mais bem sucedida da história do futebol, viria a ser o maior jogador da história, eleito o atleta do século XX, o maior artilheiro da história do futebol mundial, o jogador que mais ganhou Copas do Mundo, uma lenda, um mito, o deus do futebol; e Garrincha, que veio a ser campeão de duas Copas do Mundo, maior jogador da história do Botafogo, o driblador ma