"Em suma, a expansão e a superação do Sistema de Vestfália, realizadas pelo imperialismo britânico de livre comércio e através dele, não implicaram uma simples 'progressão' para estruturas políticas maiores e mais complexas, seguindo a via de desenvolvimento aberta e trilhada pelos principais Estados capitalistas de épocas anteriores. Implicaram também uma 'regressão' a estratégias e estruturas de governo e de acumulação em escala mundial que pareciam ter-se tornado obsoletas pelos avanços anteriores nessa trilha. Em particular, a criação, no século XIX, de uma estrutura imperial parcialmente capitalista e parcialmente territorialista, cujo poder global superava em muito tudo o que o mundo já vira, mostra que a formação e a expansão da economia capitalista mundial implicaram menos uma superação do que uma continuação, através de meios diferentes e mais eficazes, das buscas imperiais dos tempos pré-modernos." Na passagem acima, Arrighi defende o argumento da articulação entre territorialismo e capitalismo na estrutura imperial do século XIX. Essa articulação é representada pela: Alternativas: a) dominação colonial com vistas à obtenção de matérias-primas e controle de mercados consumidores. b) difusão da fé cristã, por meio de missões evangelizadoras patrocinadas pelos reis católicos. c) expansão territorial pautada pela obtenção de metais preciosos. d) escravização das populações nativas e seu emprego no cultivo de gêneros agrícolas. e) militarização de regiões periféricas, com venda de armas e treinamento das populações nativas.