“A obesidade em crianças tem sido uma questão de saúde importante no mundo todo.” (PAPALIA; FELDMAN, 2012, p. 320). De acordo com estudos científicos, o sobrepeso aumentou em todos os grupos étnicos e se coloca como um problema de saúde global. Embora os corpos físicos das mulheres adultas estejam mais sob ameaça de julgamento social, os meninos, em geral, têm uma probabilidade maior de ficar acima do peso do que as meninas. Apesar de muitas famílias não gostarem de assumir essa responsabilidade, os casos de obesidade na infância têm relação direta com o comportamento alimentar da família. Em parte, a obesidade é hereditária, como afirma Martorell (2014), mas também implica ausência ou pouco exercício físico, associado à alimentação excessiva ou equivocada. A tendência de comer fora de casa, que é uma realidade de muitas famílias, pode contribuir para o aumento de peso das crianças. Segundo Martorell (2014, p. 224), a partir de uma pesquisa realizada por autores da área em 2014, “comer fora é outra ação que estimula o sobrepeso; crianças que comem fora consomem cerca de 200kcal mais por dia do que quando comem em casa”. Pode-se inferir, a partir dessa reflexão, que estimular a compra de lanche na cantina da escola pode ser prejudicial à saúde da criança. Os efeitos nocivos da obesidade em crianças podem se assemelhar aos de adultos. Crianças acima do peso apresentam problemas de comportamento, depressão e baixa autoestima. “Crianças acima do peso frequentemente sofrem emocionalmente e podem compensar entregando-se à comida, tornando seus problemas físicos e sociais ainda piores.” (PAPALIA; FELDMAN, 2012, p. 321). Suponha que você é psicoterapeuta, especialista em desenvolvimento infantil, e sua clientela é majoritariamente de crianças entre 6 e 11 anos de idade. Descrição da imagem não disponível ​​​​​​​ A partir do exposto, responda as seguintes questões: A) De que modo você como psicóloga(o), tomando como referência os estudos em torno do desenvolvimento infantil físico e psicomotor, pode orie