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"Existem alagoanos especializados nesse tipo de crime. Muitos deles já vieram a óbito em confronto com policiais logo após assaltos a bancos ou carros-fortes, mas os alagoanos remanescentes nesse nicho têm atuado em outros estados federativos, como ocorreu em Itinga (MG)", explicou o delegado Filipe Caldas, da Seção de Roubo a Banco (SERB) da Polícia Civil de Alagoas.


O grupo recebeu o nome de "Novo Cangaço" em alusão a Lampião e seu bando de cangaceiros, responsáveis por incontáveis assaltos e assassinatos em cidades do Sertão nordestino na década de 30, espalhando terror por onde passavam.
Segundo o delegado Filipe Caldas, Alagoas não registra esse tipo de crime desde 2019, mas bandidos do estado continuam se especializando em explosões e assaltos a bancos para atuar em outras regiões do país.
Os criminosos investem em veículos roubados, às vezes blindados, armamento pesado, planejamento estratégico, com reconhecimento do município alvo, aluguel de chácaras em zonas rurais vizinhas, estudo das rotas de fuga, etc.
A Polícia Civil reconhece a atuação do "Novo Cangaço" porque os criminosos costumam atuar de modo semelhante por onde passam, sempre com muita violência e sem a menor preocupação em chamar atenção.