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INTRODUÇÃO Caboclos, ribeirinhos, caboclo-ribeirinhos, serin-
gueiros. O homem amazônico é fruto da confluência de sujeitos.
sociais distintos-ameríndios da várzea e/ou terra firme, negros,
nordestinos e europeus de diversas nacionalidades (portugueses,
espanhóis, holandeses, franceses, etc) - que inauguram novas e
singulares formas de organização social nos trópicos amazônicos.
Diferenciada em suas matrizes geracionais, marcada por dinamis-
mos e sincretismos singulares, a formação social amazônica foi
fundamentada historicamente em tipos variados de escravismo e
servidão. Assim, falar dos povos da Amazônia requer um (re)conhe-
cimento da grande diversidade ambiental e social da região, noutras
palavras, é preciso tomar como ponto de partida o desenvolvimento
histórico da região. Trata-se de recorrer a uma antiga (porém atual)
indagação: o que é ser da Amazônia ou, noutras palavras, quais são as
consequências do processo de formação da (suposta) identidade dos
seus habitantes no contexto amazônico?