Encontre respostas detalhadas no IDNLearner.com. Nossos especialistas fornecem respostas rápidas e precisas para ajudá-lo a entender e resolver qualquer problema.

A prótese parcial removível (PPR) é um recurso protético que devido a sua grande versatilidade de indicação e ao baixo custo laboratorial, tem sido amplamente utilizado em países com altos índices de indivíduos edêntulos, como por exemplo, o Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde o Brasil tem 22 milhões de desdentados totais, 88 milhões de desdentados parciais, sendo que 29,5 milhões de brasileiros nunca tiveram acesso a um serviço odontológico. Os tratamentos protéticos com PPR visam, além da reposição dos dentes ausentes, solucionar questões estéticas, funcionais e preservar as estruturas remanescentes procurando assim, melhorar a qualidade de vida do paciente. Porém, para alcançar esses objetivos, ou seja, o sucesso do tratamento protético é necessário que o cirurgião-dentista realize o planejamento do mesmo e excute corretamente todas as etapas clínicas requeridas para a confecção de uma PPR. Enquanto, o técnico em prótese dental deve desempenhar as etapas laboratoriais e o paciente, seguir adequadamente todas as instruções de utilização, assim como de higienização da PPR, além de realizar consultas periódicas ao cirurgião-dentista. Diante deste contexto, analise as afirmações: I - Após uma anamnese bem conduzida, que esclarece todos os aspectos da saúde geral e bucal do paciente, e através da qual observamos também o seu perfil de comportamento, bem como os seus anseios e expectativas diante do tratamento, é que se parte para o exame clínico propriamente dito, que tem como objetivo analisar a condição clínica inicial do paciente. II - O exame extraoral deve levar em conta a ausência de patologias visíveis de cabeça e pescoço, através da palpação de gânglios e tecidos moles da face e de uma análise visual da relação entre os maxilares, da simetria facial, do tipo e formato de rosto, além da avaliação da condição muscular e articular, visando perceber a existência de hábitos parafuncionais ou disfunção temporomandibular não relatados pelo paciente. III - No exame intraoral, os tecidos duros do reb