A tela do espanhol, radicado no Brasil, Modesto Brocos “A Redenção de Cam” (1895) se tornou um dos maiores símbolos da tese do branqueamento no Brasil. A tela premiada na época reflete o pensamento do próprio autor, que por sua vez, representava o pensamento intelectualmente dominante na época. Ou seja, a “redenção bíblica” dos negros brasileiros passava pelo branqueamento gradual via miscigenação com os brancos. Por fim, a tela atribuía às mulheres negras o papel de agentes conscientes do branqueamento. "A Redenção de Cam” e a tese do branqueamento no Brasil. Disponível em: . (adaptado). ​ A Redenção de Cam” (1895): o branqueamento através de gerações como estratégia de ascensão social no Brasil. Pintura a óleo sobre tela realizada pelo artista espanhol, radicado no Brasil, Modesto Brocos. Disponível em: . A partir da análise do texto e da imagem, podemos concluir que: Alternativas Alternativa 1: Na tela o autor prevê que seriam necessários séculos para concretizar o projeto branqueador. Alternativa 2: A tela insinua que o gênero (feminino) atua de forma inconsciente no processo de branqueamento. Alternativa 3: Na tela fica claro a existência de uma hierarquia racial que preconizava ser o mestiço uma "raça superior". Alternativa 4: A tela infere a existência de uma harmonia racial no Brasil via miscigenação sem necessariamente implicar em uma hierarquia racial. Alternativa 5: A tela sugere a existência de uma estratégia deliberada, tendo como agentes as mulheres negras, em virtude da pressão exercida pelo racismo dominante que impunha o branqueamento como estratégia de ascensão social.