A teoria das atividades cotidianas, ou teoria das oportunidades, proposta por Lawrence E. Cohen e Marcus Felson em 1979, sugere que as taxas de crime estão diretamente relacionadas à presença de três elementos principais: um potencial infrator motivado, uma vítima potencial e a ausência de um guardião capaz de impedir a ocorrência do crime. De acordo com essa teoria, o crime ocorre quando esses elementos se encontram em um mesmo lugar e tempo, criando uma oportunidade para a transgressão. Assim, a ênfase recai sobre as circunstâncias cotidianas que propiciam ou inibem a ocorrência de crimes, em vez de focar exclusivamente nas características dos indivíduos ou nas características estruturais da sociedade. MENDES, Paulo Ricardo Figueira. VICENTE, Isis Carolina Massi. Psicologia e Sociologia Criminal. Florianópolis, SC: Arqué, 2023. (Adaptado) Sobre a teoria das atividades cotidianas ou teoria das oportunidades, analise as alternativas a seguir e assinale a correta: Alternativas Alternativa 1: A teoria das atividades cotidianas assume que as pessoas existem como potenciais ofensores e cometem crimes quando as oportunidades e potenciais vítimas estão disponíveis em determinado lugar e tempo. Alternativa 2: A teoria das atividades cotidianas ignora o impacto das rotinas das pessoas e de suas famílias na vitimização criminal, focando apenas na mobilidade dos bens como fator determinante de risco. Alternativa 3: A teoria das atividades cotidianas prioriza o controle formal do crime exercido por instituições de segurança, negligenciando o papel do controle informal pelos cidadãos comuns. Alternativa 4: A teoria das atividades cotidianas é essencialmente uma teoria sobre o comportamento criminoso, analisando os motivos que levam as pessoas a cometerem crimes. Alternativa 5: A teoria das atividades cotidianas não levou em consideração a importância da variável "ofensor motivado" no entendimento dos índices de criminalidade