As instituições de saúde, assim como a maioria das empresas, tanto públicas como privadas, precisam investir em soluções na cadeia de suprimentos que possam dar sustentação ao controle de estoques. Trata-se de soluções relacionadas ao que se conhece por planejamento da cadeia de suprimentos. Esse planejamento envolve a utilização de métodos e técnicas que auxiliam no controle de estoques, assim como a introdução de ferramentas e plataformas de gestão que gerenciam os estoques, otimizando custos e operações. Na qualidade de gestor da área de suprimentos, analise o seguinte cenário: O Hospital Santo Isidro é uma instituição de saúde privada, localizada no Nordeste do país, tendo alto investimento na gestão de suprimentos, mais especificamente em sistemas de informação de gestão do controle de estoques. O hospital conta com uma excelente plataforma de gestão de estoques, com apresentação de dashboards e informações do planejamento de estoques. Com essa plataforma, o time de estoques consegue analisar e tomar decisões baseadas em dados, como a cobertura de dias de estoque de medicamentos das classes A, B e C e o excesso de estoque. Entretanto, essa cobertura e o excesso de estoque são sensíveis a mudanças no perfil dos pacientes atendidos na instituição, pois determinadas medicações e insumos podem apresentar um pico de demanda e outros, uma retração na demanda. Essa situação foi evidenciada durante a pandemia um novo vírus que assolou todo o país, especialmente a região Sudeste. O vírus era transmitido com muita facilidade pelo ar, e, por isso, a demanda de máscaras, aventais e luvas cresceu exponencialmente em toda a instituição, ocasionando alteração na gestão de controle dos estoques do hospital. Essa pandemia também fez com que o hospital destinasse todos os seus leitos, de internação e UTIs, para atender os pacientes acometidos pelo surto, cancelando cirurgias e outros atendimentos eletivos. Itens como máscaras, aventais e luvas (que eram das classes B e C) tiveram um grande pico de demanda. Nos úl