4ª) Ao compreender as crianças como sujeitos de direitos, Antoni Zabala diz que elas foram muitas vezes marginalizadas e viveram em um mundo que não lhes pertencia, não feito à sua medida. Nesse contexto, "‘Integrar-se no mundo’ era algo somente alcançado na pós-infância e sempre que fossem cumpridas certas condições" (ZABALA, 2007, p. 19). Ao longo dos anos, no entanto, tem-se olhado de outro modo para a criança e discutido seus direitos, em meio a uma sociedade não organizada e historicamente pensada em sujeitos infantis. Assinale a alternativa que mais se adequa a essa visão no ambiente escolar e nas aulas de Educação Física. a) O pensamento de Zabala não condiz com a realidade, pois a criança sempre esteve presente nos estudos acadêmicos. b) Zabala destaca a mudança do olhar para a criança como um sujeito peculiar, com características únicas. Assim, é essencial que a escola propicie experiências que considerem e respeitem essas singularidades. Desse modo, é importante que não pense na organização curricular, por exemplo, com propostas em que a ênfase esteja em "preparar" essa criança para os anos posteriores. Em relação à Educação Física, deve-se conhecer os elementos que fazem parte da cultura infantil, como a ludicidade, o faz de conta e o aprender pelo brincar. Além disso, deve-se olhar para a mobilidade corporal na infância como uma necessidade infantil e não uma impulsividade. c) Não foi preciso pensar em uma construção de currículo para a infância, uma vez que basta apenas se apropriar das discussões presentes no Ensino Fundamental (anos iniciais). d) Visto que a criança não é um sujeito competente e ativo, foi necessário delinear etapas do seu desenvolvimento para compreender a sua forma de aprender. e) As crianças, desde a mais tenra idade, devem estar na escola para que aprendam a conter seu corpo e aprender os elementos conteudistas do currículo. Apenas desse modo elas poderão ser aprovadas nos principais exames ao final da Educação Básica.