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DaMatta (2010, p. 115) afirma que a mentalidade do brasileiro é aristocrática e hierárquica, e que essa característica se apresenta bastante evidente nas relações no trânsito. Veja:



“Em seu conjunto, todos os hábitos dos motoristas brasileiros dizem respeito a um constante ignorar o outro. Seja dos outros veículos, seja dos pedestres. Além disso, o modo de dirigir da maioria torna todos e cada um vulneráveis a acidentes por excesso de confiança e onipotência. Trata-se, justamente, dos fatores que fazem parte de uma atitude de marcada superioridade diante do mundo, da rua.”

(DaMatta, Roberto. Fé em Deus e pé na tábua, ou, Como e por que o trânsito enlouquece no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2010).



Com base na análise do autor e pensando na segurança no trânsito, pode-se afirmar que:



I) O aumento do trânsito nas cidades do Brasil, a partir da década de 1970, fez crescer muito o conflito entre condutores de veículos e pedestres ou moradores.

II) A análise do autor caberia muito bem às metrópoles brasileiras, dado o volume de fluxo no trânsito. Entretanto, não se aplica à realidade geral do país.

III) É comum ver condutores de automóveis transitando sem cuidados e em velocidade elevada em vias de grande movimento de pedestres.

IV) As afirmações de DaMatta não são cabíveis, diante da constatação de que os brasileiros, por constituírem um povo cordial, dirigem com gentileza.

V) Dadas as limitações de sinalização das vias e a precariedade da fiscalização, aumentaram muito os atropelamentos, gerando protestos da sociedade.



Está correto o que se afirma em: