Meu pensamento é um rio subterrâneo. Fernando Pessoa Meu pensamento é um rio subterrâneo. Para que terras vai e donde vem? Não sei... Na noite em que o meu ser o tem Emerge dele um ruído subitâneo De origens no Mistério extraviadas De eu compreendê-las..., misteriosas fontes Habitando a distância de ermos montes Onde os momentos são a Deus chegados... [...] A figura de linguagem presente no verso “Meu pensamento é um rio subterrâneo” é: Metáfora, pois apresenta uma relação de similaridade em que o conectivo de comparação fica subentendido. Personificação, recurso estilístico em que há a atribuição de características humanas a seres inanimados. Antítese, porque apresenta uma contraposição de ideias, com o uso de termos em sentido contrário. Hipérbole, que é utilizada como expressão de exagero e dar uma intensidade maior àquilo que se quer dizer. Ironia, tendo em vista o uso de termos em sentido oposto ao seu uso habitual, com efeito de crítica ou humor