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O tema desta edição da coluna Datacracia é arte imersiva, que se beneficia da ampla tecnologia (realidade virtual, realidade aumentada etc. ) ao alcance dos artistas para levar sua mensagem ao público. O problema, para Luli Radfahrer, professor de Comunicação Digital da USP, está na abordagem, que é a da tecnologia pela tecnologia, quando "a embalagem é tão mágica que pouco importa o presente lá dentro". Ou seja, nem sempre uma exposição de arte imersiva cumpre o papel de fazer arte e de fazer o público refletir sobre aquilo que está vendo, pois "elas são tão mágicas que o indivíduo não pensa, apenas consome". "O meu medo é quando o indivíduo, ao carregar a mão na arte, perde a função da arte. " Ele conclui: "Arte não foi feita para ser entretenimento, arte foi feita para provocar, para estimular, para levar o indivíduo a questionar o mundo"