(...) Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela. Estar longe ou pior, fora da ética, entre nós, mulheres e homens, é uma transgressão. É por isso que transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode se dar alheio à formação moral do educando. Educar é substantivamente formar”.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.



Conforme visto, as dimensões éticas e estáticas – indissociáveis por suas próprias naturezas conceituais – são essenciais para o desenvolvimento humano. Contudo, apenas o trabalho com a dimensão estética não garante que a dimensão ética seja efetivamente incorporada nos contextos educativos. A ética na educação deve ser materializada como formas de escuta e de acolhimento.



Considerando que as dimensões éticas e estéticas são fundamentais nos territórios educativos, qual alternativa corretamente representa uma forma de incorporação da ética no cotidiano escolar?