No século XVII, Johann Wolfgang Von Goethe, um cientista alemão, pesquisou por 40 anos as cores e sua bioinformação e estabeleceu seu aspecto fisiológico e o conceito de cores primárias e secundárias, no livro "A Teoria das Cores". Desde então, muitos estudiosos e profissionais da área da ciência e saúde vêm estudando, aplicando e relatando o uso das cores em diversos tratamentos clínicos. As Práticas Integrativas e Complementares (PICs), que englobam a aromaterapia, desempenham um papel crucial na promoção da qualidade de vida da comunidade, adotando uma abordagem completa do ser humano. Essa abordagem pode ser valiosa para prevenir e tratar doenças. O uso de métodos não farmacológicos, como a aromaterapia, para aliviar a dor, apresenta diversas vantagens, como custo acessível, facilidade de aplicação e não invasividade. Portanto, é evidente a importância dos métodos não farmacológicos, como a aromaterapia, no alívio de vários sintomas desconfortáveis, como dor, ansiedade e estresse. A aromaterapia pode ser aplicada sozinha ou combinada com outras terapias, como a massagem, levando em conta as necessidades individuais de cada pessoa, com uma seleção criteriosa dos óleos essenciais e sua forma de aplicação. Officinalis, espécie vegetal pertencente à Lamiaceae, é a matéria prima para a obtenção do óleo essencial (OE) de alecrim, o qual é obtido pela técnica araste à vapor d’agua a partir das sumidades floridas (últimas folhas e flores de um galho). O OE de alecrim apresenta-se como um líquido incolor ou de cor levemente amarelo-esverdeado, de odor forte característico e sabor aromático, canforáceo e amargo, e deve apresentar teor mínimo dos seguintes compostos: α-pineno (9 %), canfeno (2,5 %), cineol (16 %) e cânfora (5 %)