A união de teorias físicas com a prática é sempre uma boa atividade, uma vez que a junção facilita a compreensão dos assuntos que são tratados pelo professor dentro da sala de aula. De uma forma geral, a atividade experimental pode ser entendida como uma forma de confrontar o pensamento com o real. Para além do laboratório tradicional, existem muitos tipos de abordagens diferentes para atividades experimentais, desde a mais comprovatórias até as mais exploratórias, com roteiros predefinidos, ou mais abertas, quantitativas ou qualitativas, com maior ênfase na obtenção dos resultados ou no processo investigativo em si. Uma categorização dos tipos de atividades experimentais é apresentada por Pinho Alves (2000). O autor propõe a seguinte classificação: Atividade experimental histórica; Atividade experimental de compartilhamento; Atividade experimental modelizadora; Atividade experimental conflitiva; Atividade experimental crítica; Atividade experimental de comprovação; e Atividade experimental de simulação.
FONTE: PINHO ALVES, J. P. Atividades experimentais: do método à prática construtivista. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000.

Com base na atividade experimental histórica, assinale a alternativa CORRETA:
A) Neste tipo de atividade o objetivo é que os alunos construam um modelo explicativo para determinados fenômenos ou situações.
B) São aquelas atividades voltadas ao tratamento das concepções alternativas dos alunos através da produção de um conflito entre essas concepções e aquilo que é percebido experimentalmente na atividade.
C) A realização deste tipo de atividade busca ajudar o aluno a “ver”, da mesma forma que o professor, determinados aspectos do referente físico, de um ponto de vista qualitativo.
D) É aquela que busca reconstituir cenários e contextos históricos, valendo-se assim das contribuições do uso didático da história da ciência.