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A partir de processos como a ironia e a metáfora, José Saramago questiona o sentido dos enunciados proverbiais e sua aplicação moral. Para ele, não é suficiente aceitar a noção de verdade universal aplicada a essas expressões e, para conflitar esse conceito, o autor faz uso de recursos de manipulação, como alusão, adição, redução, substituição e combinação, a partir dos quais ele mantém a força semântica modificando a estrutura e vice-versa.





Um exemplo de adição lexical executada em Ensaio sobre a cegueira ocorre na modificação do provérbio “a ocasião nem sempre faz o ladrão” no qual é incluído o trecho “nem sempre”. A adição realizada pelo autor expandiu o provérbio de forma a inverter sua significação, mas mantendo sua estrutura básica.
contestar a validade dos provérbios; isto é, a intertextualidade é uma forma de contestação na obra de Saramago.



ponderar a validade dos provérbios; isto é, a intertextualidade é uma ironia crítica ao povo português.



rejeitar a validade dos provérbios; isto é, a intertextualidade é uma forma de valorizar a tradição popular na obra de Saramago.



confirmar a validade dos provérbios; isto é, a intertextualidade é uma forma de valorizar a tradição popular na obra de Saramago.



reiterar a validade dos provérbios; isto é, a intertextualidade também é uma forma de contestação na obra de Saramago.


Sagot :