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Poe é um virtuose dos ritmos, da música sem sentido literal; não hermética, mas sem sentido algum. A sua inteligência lucidíssima sabia, porém, aproveitar-se das teorias de Coleridge para justificar os seus processos: a teoria da “inintellectual beauty”, da “poésie pure” nasceu como sofisma de advogado, sendo destinada a um futuro surpreendente. […] Poe […] nunca alcançou a profundidade poética nem o realismo profundo de E. T. A. Hoffmann; mas supera-o pela arte infalível de sugerir todas as angústias ligadas aos complexos subconscientes dos leitores. CARPEAUX, Otto Maria. História da literatura ocidental. São Paulo: Leya, 2011. V. 3. ​Considerando o texto e a totalidade da obra de Edgar Allan Poe, que agiu tanto na prosa e quanta poesia, qual das seguintes afirmações não se coaduna às características do escritor e poeta estadunidense? Alternativas Alternativa 1: Aberta contestação à Revolução Industrial e suas consequências. Alternativa 2: Elaborações de histórias que primavam pelo macabro. Alternativa 3: Criação de narrativas construídas com base em análises investigativas, como ocorre em suas histórias policiais. Alternativa 4: Personagens com forte senso de indistinção entre o real e o fantasioso. Alternativa 5: Cenários que, de alguma maneira, oprimem e/ou agem sobre as ações dos personagens.