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Segundo Souza (2006), a área de políticas públicas tem quatro grandes fundadores: H. Laswell, H. Simon, C. Lindblom e D. Easton. Laswell (1936) que introduziu a expressão análise de política pública (policy analysis), como forma de conciliar o conhecimento científico-acadêmico com a produção empírica dos governos e, também como forma de estabelecer o diálogo entre cientistas sociais, grupos de interesse e governo. Sobre este conceito e visão de políticas públicas é correto afirmar: I. Simon (1957) introduziu o conceito de racionalidade limitada dos decisores públicos (policy makers), argumentando que a limitação da racionalidade poderia ser minimizada pelo conhecimento racional. Para o autor, a racionalidade dos decisores públicos é sempre limitada por problemas como informações incompletas ou imperfeitas, tempo limitado para a tomada de decisão, interesses pessoais dos decisores, entre outros. Porém, a racionalidade pode ser maximizada até um ponto satisfatório pela criação de estruturas (conjunto de regras e incentivos) que enquadre o comportamento dos atores e modele esse comportamento na direção de resultados desejados, impedindo a busca de maximização dos interesses próprios. II. Ainda de acordo com Souza (2006), Lindblom (1959; 1979) propôs a incorporação de outras variáveis à formulação e à análise de políticas públicas, além da ênfase do racionalismo discutido por Laswell e Simon. Para o autor, a formulação e a análise de políticas públicas devem considerar as relações de poder, a integração entre as diferentes fases do processo decisório, o papel das eleições, das burocracias, dos partidos e dos grupos de interesse. Já Easton (1965) contribuiu para a área ao definir a política pública como um sistema, isto é, como uma relação entre formulação, resultados e ambiente. Segundo o autor, as políticas públicas recebem insumos dos partidos, da mídia e dos grupos de interesse, que influenciam seus resultados e efeitos. III. De forma prática, o processo de formulação de políticas públicas passa por um ciclo de