O padre Júlio Lancellotti, responsável pela Paróquia São Miguel Arcanjo e líder da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, debate constantemente nas redes sociais sobre o problema da Aporofobia. Essa palavra é utilizada para se referir à aversão, ao medo e ao desprezo pelas pessoas em situação de extrema pobreza na sociedade. Um dos pontos mais criticados pelo pároco envolvendo o tema da Aporofobia diz respeito aos espaços públicos, em especial a arquitetura hostil e seu planejamento contrário aos moradores de rua. Essa estrutura busca excluir a população de rua dos centros urbanos, mas não atua na resolução dessa desigualdade social, assim, apenas afastando de locais, que poderiam servir de abrigo, os considerados "indesejados". Dentre as alternativas, marque a opção que sinaliza quais são os exemplos corretos deste modelo arquitetônico: I- Marquises construídas para proteção do sol e de chuvas. II- Bancos de praças com "espetos" permitindo que as pessoas se sentem, mas não podem deitar nesses locais. III- Pedras pontiagudas assentadas sob viadutos para impedir o acesso e a permanência de pessoas nessas regiões. IV- Assentos públicos com formas geométricas diferentes, curvadas ou irregulares.