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Epidemia do desencanto. Por Wilker Sousa Estudos recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, em 2030, a depressão será a principal causa de incapacitação, à frente inclusive das doenças cardiovasculares. Atualmente, estima-se que 121 milhões de pessoas sofram da doença, segundo a OMS. As estatísticas são alarmantes e apontam para um problema de saúde pública. Enfrentá-lo, porém, é desafiador dada a complexidade conceitual e, por que não dizer, a banalização e a falta de esclarecimento acerca da depressão. Diversas são as hipóteses que buscam explicá-la: desde causas estritamente biológicas até fatores psicossociais. [. ] Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a depressão já acomete cerca de 9% dos brasileiros. Desinformação e falta de políticas preventivas por parte dos órgãos públicos de saúde ajudam a alavancar as estatísticas. "Quando há um problema que afeta tanta gente, causa tanto sofrimento, tanta incapacitação e tanto prejuízo, espera-se que haja programas de esclarecimento. Assim como há campanhas de prevenção de DSTs, gripe e tantas outras coisas, deveria ter para a depressão. Eu nunca vi o Ministério da Saúde fazer nada nessa área", critica Valentim Gentil. Uma vez que a doença apresenta um conjunto de sintomas, tais como tristeza, perda da libido e desesperança, há quem acredite estar deprimido por sentir algum desses sintomas, o que pode levar o indivíduo a tomar medicamentos desnecessariamente. [. ] O uso indevido de medicamentos é algo a ser discutido. [. ] Segundo dados da Anvisa, de 2004 a 2008