Nome do A CANETA E A ENXADA Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão. Encontrou-se com uma enxada fazendo plantação A enxada, muito humilde foi lhe dar a saudação. Mas a caneta soberba não quis pegar na sua mão Ainda por desaforo, lhe passou uma repreensão. Disse a caneta para a enxada – não venha perto de mim, não Você está suja de terra, de terra suja do chão. Sabe com quem está falando? Veja só sua posição E não esqueça a distância de nossa separação. Eu sou a caneta dourada que escrevo no tabelião Eu escrevo pros governos as leis da constituição. Escreve em papel de linho, pros “ricaço” e pros “barão” Só ando nas mãos dos mestres e dos homens de posição. A enxada respondeu – De fato eu vivo no chão Para poder dar o que comer e vestir seu patrão. Se vim ao mundo primeiro, quase no tempo de Adão Se não fosse meu sustento, ninguém tinha instrução. Vai caneta orgulhosa, vergonha da geração, A sua alta nobreza não passa de pretensão. Você diz que escreve tudo, Mas tem uma coisa que não escreve não É a palavra bonita que se chama educação. Retire no texto as palavras que você desconhece o significado. Procure no dicionário o significado destas palavras e anote. 2 - Qual a parte desta música que mais lhe chamou atenção? Por quê? 3 - Faça a análise morfológica das palavras contidas nas seguintes frases retiradas do texto: Exemplo: a) Você está suja de terra. b) É a palavra bonita que se chama educação. c) A enxada, muito humilde foi lhe dar a saudação.​