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Na teoria do «ponto crítico» considerava-se o homem já mais ou menos completo, pelo menos neurologicamente, antes de se iniciar o desenvolvimento da cultura, uma vez que a capacidade biológica de adquirir cultura era uma questão de tudo ou nada. Uma vez alcançada esta totalmente, o resto foi uma mera adição de novos costumes e desenvolvimento de outros mais antigos. A evolução orgânica prosseguiu até chegar a um certo ponto, e então, uma vez franqueado o «Rubicão cerebral», iniciou-se a evolução cultural, processo autônomo por si só, e independente de ser ou não produtor de alterações posteriores do sistema nervoso. O fato de assim não ter acontecido, segundo se julga, do desenvolvimento cultural se verificar muito antes de terminar o desenvolvimento orgânico, tem uma importância fundamental para a nossa noção da natureza do homem. Fonte: ENGELS, F; GEERTZ, C; BAUMAN, Z; LEONTIEV, A; MARCARIAN, E. O papel da cultura nas ciências sociais. Porto Alegre: Editorial Villa Martha, 1908. (Fragmento, p. 28) A partir do entendimento de Geertz, avalie as asserções a seguir: I – O ser humano é um produto biológico da cultura. II – O desenvolvimento da cultura humana se deu de forma lenta e gradual, juntamente com suas modificações anatômicas. III – A natureza humana independe totalmente das condições genéticas. É correto o que afirma em: