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Segundo Paulo Verissimo Aguiar:
O termo humanismo pode ter diversos sentidos. Mas, humanismo, nesta abordagem, parte, como não poderia deixar de ser, do ser humano concebido como pessoa.
Todo o Ensino Social da Igreja está orientado para o ser humano no seu sentido pleno, completo, porque o seu fundamento exclui uma leitura do homem no mesmo nível em que se aborda os tantos outros objetos de estudo das diversas áreas de conhecimento. Logo, as práticas sociais, planos e empreendimentos econômicos, projetos políticos etc. deverão ser acolhidos e considerados viáveis se levarem isto em conta.
Nosso objetivo, aqui, é que você possa compreender que é uma condição necessária de um ser pessoal abrir-se a um tu, se lançando para fora de si. Mas, como o mundo, o animal e as plantas não conseguem ser um tu para o ser humano, Deus é o tu primordial, fundante e basilar do ser humano, ainda que esta ordenação do ser humano para uma comunhão com Deus não passe pelo crivo da consciência e da razão. Mas, sobretudo, destacamos que há uma triangulação relacional entre Deus, eu e o outro. O próximo é um caminho necessário para um diálogo plenificante com Deus. Deste modo, sendo o ser humano alteridade, abertura comunicativa na relação com Deus e com o próximo, a abertura ao Grande Outro supõe uma abertura ao outro, imagem e visibilidade de Deus.
Texto 2
Para Bauman, importante pensador contemporâneo, a pós-modernidade, revela o enfraquecimento das relações em nome de conexões, mais rasas, menos complexas e alicerçadas no valor do consumo. O consumo suplanta a lógica moral, uma vez que o outro perde sua presença como sujeito e se torna um corpo, uma narrativa, uma presença que deve ser consumida e, quando não interessa mais, será descartado. Assim, Bauman (2001) compreende que as relações pós-modernas não promovem reconhecimento.
“No espetáculo colorido das celebridades da telinha e das manchetes, os homens e mulheres de Estado não ocupam uma posição privilegiada. Não importa muito qual a razão da ‘notoriedade’ que, segundo Boorstin, faz com que uma celebridade seja uma celebridade. Um lugar sob os refletores é um modo de ser por si individualidade mesmo, que estrelas do cinema, jogadores de futebol e ministros de governo compartilham em igual medida. Um dos requisitos que se aplica a todos é que se espera — ‘eles têm o dever público’ — que confessem ‘para consumo público’ e ponham suas vidas privadas à disposição, e que não reclamem se outros o fizerem por eles. Uma vez expostas, essas vidas privadas podem se mostrar pouco esclarecedoras ou decididamente pouco atraentes: nem todos os segredos privados contêm lições que outras pessoas poderiam considerar úteis.”
Bauman, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p. 64.
Considerando os textos, avalie as asserções abaixo e a relação proposta entre elas.
I. A relacionalidade se torna um desafio ético na contemporaneidade.
PORQUE
II. Somos herdeiros(as) de uma tradição política, cultural, epistêmica e econômica que culminou na hipervalorização do eu em detrimento do nós.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Sagot :
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