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Se configurar uma situação de sobrevalorização, existem três possibilidades de se alcançar uma desvalorização cambial real, que restaure a competitividade do país: primeiro, diretamente, elevando-se o preço de compra da moeda estrangeira, desde que essa elevação nominal não seja acompanhada por correspondente aumento dos preços internos, de forma que os preços dos bens não-comercializáveis caiam em relação aos comercializáveis; segundo, promovendo-se o ajuste fiscal que permita a redução dos preços dos bens não-comercializáveis em relação aos bens comercializáveis, seja através da diminuição da demanda relativa para os primeiros, seja através da redução do seu custo - o custo Brasil; e, terceiro, alcançando-se um aumento da produtividade superior ao dos concorrentes internacionais de forma que caia o preço dos bens não-comercializáveis em relação aos comercializáveis e, portanto, aos preços externos. BRESSER-PEREIRA LC. As três formas de desvalorização cambial. Brazil. J. Polit. Econ., v. 17, n. 1, p. 156-160, 1977. Considerando o texto apresentado, pode-se afirmar que uma alteração apenas na taxa de câmbio no sentido da desvalorização da moeda nacional A) é neutra quanto a incentivos ou desincentivos a importações e exportações. B) incentiva a exportação de bens e serviços, por aumentar o poder de compra do mercado externo. C) inibe a exportação de bens e serviços nacionais ao exterior e incentiva a importação de bens e serviços estrangeiros. D) inibe a exportação de bens e serviços nacionais ao exterior, por provocar aumento nos preços, em moeda estrangeira, das mercadorias nacionais exportáveis. E) incentiva a importação de bens e serviços, por aumentar o poder de compra do mercado interno.