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oque vc entendeu desse texto resumo

A chegada do europeu
O impacto do domínio europeu sobre as populações nativas das Américas foi imenso, e não
existem
números precisos sobre a
população existente na época da chegada dos europeus, ape
nas estimativas. As referentes à população indígena
do território brasileiro em 1500 variam entre
1 e 10 milhões de habitantes.
Estima-se que só na bacia amazônica existissem cerca de 5.600.000 habitantes. Também em
termos estimativos, os linguistas afirmam que cerca de 1.300 linguas diferentes eram faladas pe
las muitas sociedades
indigenas então existentes no território que corresponde aos atuais limites
do Brasil.
Dezenas de milhares de pessoas morreram em consequência do contato direto e indireto com
os europeus e as doenças por eles transmitidas. Doenças hoje banais, como gripe, sarampo, coque-
luche, e outras mais graves, como tuberculose e variola, vitimaram, muitas vezes, sociedades indi-
genas inteiras, por estas não terem imunidade natural a esses males. [---]
O atual estado de preservação das culturas e línguas indígenas é uma consequência históri-
ca direta do contato das diferentes sociedades indígenas com os europeus que dominaram o terri-
tório brasileiro desde 1500. Os primeiros contatos se deram no litoral, e só aos poucos houve um
movimento de interiorização por parte dos europeus.
O deslocamento da população
Quando se observa o mapa da distribuição das populações indigenas no território brasilei-
ro de hoje, podem-se ver claramente os reflexos do movimento de expansão político-econômica
ocorrido historicamente.
Os povos que habitavam a costa leste, na maioria falantes de linguas do tronco tupi, foram
dizimados, dominados ou se refugiaram nas terras interioranas para evitar o contato.
Hoje, somente os fulniôs (de Pernambuco), os maxacalis (de Minas Gerais) e os xoclengues (de
Santa Catarina) conservam sua lingua. Curiosamente, não são tupi, mas pertencentes a très fami-
lias diferentes ligadas ao tronco macro-je.
Os guaranis, que vivem em diversos estados do Sul e Sudeste brasileiro e que também con-
servam a sua lingua, migraram do oeste em direção ao litoral em anos relativamente recentes.
As demais sociedades indigenas que vivem no Nordeste e Sudeste do Pais perderam sua lin-
gua e só falam o português, mantendo apenas, em alguns casos, palavras esparsas, utilizadas em
rituais e outras expressões culturais.
A maior parte das sociedades indigenas que conseguiram preservar sua lingua vive, atual-
mente, no Norte, Centro-Oeste e Sul do Brasil. Nas outras regiões, elas foram sendo expulsas à
medida que a urbanização avançava