É muito comum buscarmos apoio utilitário nos textos literários em detrimento do fator estético e artístico. Leitores ainda se distanciam do modo artístico da literatura na busca de uma possível apreensão do universo real. Polêmicas à parte, talvez seja por isso a baixa assiduidade de leitura de textos de natureza poética por alguns leitores. Com base nessas considerações e no dilema estabelecido, marque a alternativa que expressa o trabalho docente correto com o texto literário em sala de aula. Escolha uma opção: a. Ao falar das obras de Lima Barreto, o professor pede aos alunos que verifiquem quais são os mecanismos de linguagem utilizados pelo autor para compor os seus romances. O docente acredita numa leitura funcional da obra. b. Antes de explicar o romance O Guarani, de José de Alencar, o professor pede para os alunos averiguarem o que há de realidade ou ficção na obra. Durante a leitura, ele não aceita que Alencar mentiu acerca da cultura indígena. c. Ao trabalhar a literatura de Rubem Fonseca, o docente pede para que os alunos desfrutem do lastro estético. Embora o autor figure o Rio na sua prosa, os alunos sabem que esse tratamento não é um espelho da realidade. d. Numa questão de prova o professor pede aos alunos que atestem o que há de mentira e verdade nos romances históricos da autora Ana Miranda. Para o docente, o que importa é a relação com os documentos históricos de época. e. Para alguns docentes, a relação da literatura com o universo real jamais pode ser encarada de maneira indireta. Ao escrever um romance, o autor não faz menção à realidade. Ou seja, tudo conspira a favor da arte e do sublime.