A criação de blocos comerciais regionais é uma tendência que vem se consolidando há décadas e representa um esforço de integração econômica: os países passam a negociar não mais individualmente, mas como bloco diante de outros blocos econômicos. O Brasil e outras nações da América Latina formam o Mercado Comum do Sul (Mercosul). Os certificados emitidos por órgãos credenciados pela Secretaria do Comércio Exterior, que possibilitam o acordo que o Brasil tem com outros países, permitem que o importador tenha benefícios fiscais, como redução ou isenção de impostos sobre a compra de determinados produtos. Apesar disso, o Mercosul enfrenta dificuldades, conforme mostra a reportagem a seguir:Indústria propõe 25 medidas para revitalizar agenda econômica do mercosul. Nos últimos anos o Mercosul perdeu importância econômica tendo em vista a queda na participação das exportações e das importações entre os países membros. Para revitalizar o comércio dentro do bloco, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou ao Governo a Agenda Econômica e Comercial do Mercosul, tendo 25 medidas em quatro áreas: macroeconomia; livre-circulação e integração intra-bloco; política comercial diante de terceiros mercados e agenda externa de negociações; e institucionalidade do Mercosul. Conforme o Diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi, o Mercosul "não possui um sistema de governança ágil e os países, durante esses últimos anos, não focaram na agenda econômica, o que acabou enfraquecendo o Bloco. Você é um consultor contratado por um investidor interessado no Mercosul. Analise os pontos positivos e negativos desse Bloco.