Em um passado recente, o modelo adotado pela maioria das grandes organizações, principalmente pelas grandes empresas, eram estruturas verticalizadas, em que uma única empresa controlava a maioria das operações desde a produção até a disponibilização e comercialização dos produtos aos clientes. Um exemplo clássico foi a Ford, que nos anos vinte, desenvolveu uma complexa rede de empresas fornecedoras e distribuidoras integradas verticalmente, controlada pela própria Ford, aliada a um ciclo produtivo equilibrado, a partir de processos e produtos padronizados (BOWERSOX, CLOSS, 2011). A partir dos anos oitenta, houve, no entanto, uma concentração das grandes empresas em suas competências essenciais e a transferência das atividades não essenciais para outras empresas, provocando assim um aumento significativo na quantidade de membros e na complexidade das estruturas das cadeias de abastecimento. Este fenômeno, portanto, fez com que a gestão dos fornecedores se tornasse uma preocupação estratégica entre as empresas. Neste sentido, Compras deve selecionar fornecedores, de acordo com critérios importantes para a empresa e um dos critérios é redução de perdas, na área de estoque. Conforme exposto, em que medida os fornecedores podem auxiliar a empresa a reduzir perdas na área de estoque e melhorar seus níveis de serviço?