Excelentíssimo Senhor,


Nós, crianças e jovens brasileiros e brasileiras, estamos cientes de que algo errado está acontecendo com a nossa Casa Comum, o planeta Terra [...].
Nas últimas semanas, a Amazônia brasileira, maior floresta tropical do mundo, chamou a atenção da grande mídia nacional e internacional.
Eventos climáticos extremos, tais como o aumento das temperaturas e, consequentemente, das queimadas, o degelo do Ártico e a elevação do nível dos oceanos, são anunciados há décadas. Estamos vivendo agora aquele futuro que um dia foi previsto, mas decidiu-se ignorar.
De acordo com dados do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, entre janeiro e o último dia 19 de agosto, houve um aumento de 83% das queimadas em relação ao mesmo período de 2018, com mais de 72 mil focos de incêndio. [...]
Por tudo isso, pedimos àqueles que hoje detêm o poder: ajam com rigor em relação ao nosso maior patrimônio que é a floresta, os rios, a diversidade da flora e da fauna e de toda a tradição guardada pelos povos das florestas. Estabeleçam e assegurem políticas públicas rigorosas para a proteção do meio ambiente. É imprescindível intervir nos focos, mas também é urgente alargarmos a nossa visão para enxergarmos os contextos, as conexões e as interdependências.
[...] Nossa carta é dirigida ao Sr. Ministro do Meio Ambiente e ao Presidente da Câmara do Deputados em Brasília, e também é um chamado a todos nós, estudantes e professores para que saiamos da nossa zona de conforto e que possamos agir.

Atenciosamente,
Alunos do Colégio Santo Agostinho – Contagem






Para embasar as ideias que defendem, os alunos recorrem ao longo da carta a

parágrafos do Código Penal.

artigos da Constituição Brasileira.

trechos do discurso do Ministro do Meio Ambiente.

dados estatísticos que comprovam a problemática apresentada.