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Em 1945, Pichon Rivière, introduziu, sistematizou e divulgou o conceito e a aplicação dos grupos operativos. Este autor construiu o seu “esquema conceitual referencial operativo” (ECRO), considerando tanto fatores conscientes como inconscientes que regem a dinâmica de qualquer campo grupal e que se manifestam em três áreas: mente, corpo e mundo externo. I. A atividade do coordenador dos grupos operativos deve ficar centralizada unicamente na tarefa proposta, sendo somente nas situações em que os fatores inconscientes na relação entre os membros do grupo venham a ameaçar a integração ou a evolução do grupo que cabem intervenções de ordem interpretativa. II. A ideia principal deste tipo de grupo é o essencial é “aprender a aprender” e “mais importante do que encher a cabeça de conhecimentos é formar cabeças”. Muitas são as formas de aplicação dos grupos operativos, sendo que, muitas vezes, sob muitas denominações diferentes, designam um funcionamento semelhante. III. Em relação à tarefa ensino e treinamento, são conhecidos os grupos “T” (trainig-groups) e os grupo “F” (a letra é inicial de free e de formation) o que diz tudo da característica de tais grupos. IV. Os “grupos de reflexão” apresentam dois aspectos básicos: o primeiro é uma velha (“re”)”flexão” sobre si próprio, por parte de cada integrante do grupo; o outro é a possibilidade de os sujeitos se refletirem (percebendo-se uns nos outros).