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No começo dos tempos modernos (séc. XVI), com a queda do feudalismo e com o surgimento do Estado, o enfraquecimento do poder da Igreja e o aparecimento de uma nova ordem social (a classe burguesa), vão aparecendo novas feições, novos contornos no horizonte educacional. O Renascimento (séculos XVI e XVII) desloca o interesse das coisas divinas para as atividades especificamente humanas e racionais. Verifica-se um importante movimento que busca uma nova educação que se oponha ao velho e pedante esquema religioso, até então em vigor. O foco da educação volta-se para a formação do homem completo, corpo e alma, e a escola aos poucos ganhará uma nova feição. Considerando esse contexto, avalie as afirmações a seguir. I. Montaigne (1533), um dos grandes precursores deste movimento, esboçava algumas crenças diferentes daquelas até então apregoadas. Para ele, a educação de seu tempo estava ultrapassada, desligada da vida, cheia de pedantismo e sempre pronta a punir as crianças com castigos corporais. Considerava como ideal educacional formar o homem para o mundo, o homem total e perfeito. Em vez de encher a cabeça das crianças com palavras, acreditava ser preciso educar seu juízo para dar-lhes condições de escolherem sozinhas. II. Descartes (1596-1650), em seu Discurso do Método, formula as bases que constituirão as regras do pensamento científico. O discurso racionalista “Penso, logo existo”, que percorrerá todos os campos da ação humana, coloca na educação uma preocupação com a sistematização dos procedimentos didáticos e com as formas científicas de estudar e aprender. III. Rousseau (1712-1778) é um representante desse movimento, embora ele se contraponha aos ideais iluministas da supremacia da razão humana. Ele começa a desconfiar da razão e passa a confiar incondicionalmente na natureza. Se, até então, toda a prática educacional baseava-se pelo ponto de vista e interesse da criança, em Rousseau vemos a necessidade de pensar o adulto.
Sagot :
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