“A intertextualidade e a interdiscursividade acontecem a partir do momento em que há uma relação direta da charge com notícias veiculadas pela mídia”. (GURGEL, 2004). O Brasil ficou na penúltima posição em um índice comparativo de desempenho educacional feito com dados de 40 países. O ranking, divulgado nesta terça-feira (27) pela Pearson Internacional, faz parte do projeto The Learning Curve (Curva do Aprendizado, em inglês) e mede os resultados de três testes internacionais aplicados em alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental. A Finlândia e a Coreia do Sul ficaram com os dois primeiros lugares do topo. Já o Brasil só ficou à frente da Indonésia. Os dados saíram do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), do documento Tendências em Estudo Internacional de Matemática e Ciência (TIMSS) e do Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização (PIRLS) que compreendem o aprendizado de matemática, leitura e ciência dos alunos. HARGE : MENINO 1(LENDO O JORNAL): Cara,olha q legal ! A taxa de escolarizaçao dos brasileiros entre 5 e 17 anos ja passa de 93%. Voce leu essa noticia? MENINO 2 : Li...Mas nao entendi quase nada. Considerando o trecho do texto teórico de Gurgel, 2004, o trecho de notícia e a charge, redija um texto dissertativo abordando: a) quais elementos textuais apontam a intertextualidade entre a notícia e a charge; b) que conclusão pode-se depreender a partir da leitura da notícia e da charge.
a) segundo a notícia, o País apresenta indicadores educacionais abaixo dos padrões internacionais, ficando em penúltimo lugar no ranking em comparação aos outros 40 países, e já na charge mostra que o Brasil conseguiu aumentar significativamente a frequência escolar e que a taxa de escolarização dos brasileiros já passa de 93%. Ambos querem mostrar como a educação está a cada dia mais banalizada no Brasil, e que apesar do que dizem os dados, o grande problema está em melhorar a qualidade da educação que é oferecida para estes alunos, pois os incentivo as instituições de ensino públicas são menores e as nossas crianças que são o nosso futuro não estão sendo estimuladas à cultura e ao conhecimento que é tão importante ao nosso futuro.