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Sagot :
No final da votação, que terminou na noite
desta quinta-feira, o primeiro-ministro, David Cameron, afirmou ser
“claro que o Parlamento britânico não quer intervenção militar
britânica” e que o Executivo iria agir “em conformidade”.A
proposta do Governo já tinha sido alterada por exigência da oposição
trabalhista para assegurar que uma intervenção só aconteceria se os
inspectores da ONU confirmassem o uso de armas químicas por parte do
regime de Bashar al-Assad. Porém, depois de um longo debate, os
deputados inviabilizaram a participação de forças britânicas numa
intervenção mesmo que os inspectores da ONU, que estão na Síria até
sábado, concluam que houve recurso a armamento químico.A acusação
de que Assad usou armas químicas tornou mais provável uma intervenção
internacional. Os EUA já afirmaram ter provas dos ataques, mas a Casa
Branca também frisou que uma intervenção será limitada e não terá a
dimensão do que aconteceu no Iraque.O ministro da Defesa
britânico, Philip Hammond, afirmou, citado pela BBC, ter esperança de
que a intervenção seja levada a cabo por outros países. "Espero que os
EUA e outros países continuem a avaliar as respostas a um ataque
químico. Não espero que a falta de participação britânica vá impedir
qualquer acçã
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