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Resposta:
Ao assinar a Lei Áurea, a Princesa Isabel implicava o fim do processo escravocrata no Brasil com um desejo puramente econômico, pressionado pela Inglaterra, visto que, na teoria, aumentariam os números de consumidores na economia do país. No entanto, retirar uma pessoa da vida escrava não condiz com simplesmente assinar uma lei: A essas pessoas não foram oferecidos recursos, empregos ou ajuda social, acarretando que, mais cedo ou mais tarde, estes retornassem ao serviço braçal, as mulheres a empregos como os de empregada doméstica e uma parcela ao marginalismo, como último meio de sobrevivência. Não fora oferecido apoio ou humanização para os ex-escravos, de forma que pudessem ser reintegrados na sociedade, e os efeitos deste descaso perduram até os dias de hoje.
Bons estudos!