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Sagot :
Esse dinamismo linguístico, onde alguma aparente completa e eterna adequação entre palavra e coisa, discurso e fenômeno, significado e significante, alguma neutralidade nessa relação, vive sempre sob alguma ameaça de incompatibilidade, de Diferença, para que haja linguagem, que denuncio aqui a farsa da possibilidade da imparcialidade. Uma farsa que encontra no próprio funcionamento da linguagem, sua impossibilidade. Se em educação, mas também, acredito, na maioria de nossos usos habituais da linguagem, falamos “sobre” alguma coisa, fenômeno, tema, história, conceito, a ideia de imparcialidade pressupõe, portanto, que seria não somente possível, desejado, mas agora “lei”, que a forma como falamos de alguma coisa a objetifique, e portanto, mantendo com ela posição nomeante de indiferença, possa construir um discurso absolutamente compatível, adequado, onde falar da coisa, do tema, do conceito, seja automaticamente a própria coisa em si, mantendo com esta matrimonio irrevogável, nenhum espaço de Diferença. Na imparcialidade, portanto, crê-se numa dupla imobilização, em um duplo controle, tanto dos fenômenos, quanto do discurso, sendo um o vigia da neutralização do outro.
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