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Os rios
Os rios
não ouvem
as vozes
que os chamam.
Roseiras
se curvam
com doces eflúvios
ao vê-los
passar.
Escarpas
à margem
se eriçam
de pedras.
Caminham
os rios,
não olham,
não sentem.
A lua
baixando
seus raios
às águas,
num hausto
pergunta: Ó rios
dizei-me
que sonho
vos leva
que nunca
se cansam
as águas
de andar?
E as águas
pesadas
rolando
no leito
de grossos
calhaus
no doso
levando
sorrisos
de espuma,
caminham
os rios.
Caminham
os rios
guardando
profundos
segredos.
Caminham
gastando
sorrisos
de espuma.
Na primeira estrofe, o pronome oblíquo “os” aparece duas vezes. Por que, na segunda ocorrência, ele adquire a forma “-los”?