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colo e eu fiquei com ela até uns cinco anos. Daí fui com meu irmão para a praça João Eu até acho que nasci na rua. Quando era bebê minha mãe pedia esmola comigo no Mendes e a gente ficava por lá, pela Catedral e rua Direita. Quando eu fui ficando maior, meu irmão começou a me encher e querer mandar em mim. Eu conheci um carinha que ficava na av. São João, lá onde tem aquelas farmácias que ficam abertas a noite toda. A gente ficou por lá um bom tempo e era muito legal. Até que uns garotos mataram o cara da farmácia. Você viu? Você lembra? Saiu até no jornal. Foi uma loucura. Todo mundo se mandou. A polícia caiu matando. Achavam que eram gente nossa, mas não era não. Mas a gente não pode voltar. Então fomos para a praça Roosevelt, mas deu azar porque assaltaram uma joalheria ali e logo achara MENINOS DE RUA andou um pouco lá perto do Hilton e agora estamos por aqui. (Depoimento de C., 14 anos, menor que vive nas ruas de São Paulo. In: FERREIRA, RC Maria Fischer. Meninos de rua São Paulo, Comissão de Justiça e Paz/CEDEC/lbrex. P. 10 1. Retire do texto uma frase com um verbo que indique um fato anterior ao momento em que se fala. 2. Retire do texto verbos no tempo presente. 3. Por que, no texto, há apenas poucos verbos no presente e a maioria no passado? pois de mein neriodo de trabalho", as
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