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Resposta:
Nascido em Pitangui, no interior de Minas Gerais, mas morador do Rio de Janeiro, Rick Chesther conta que começou a empreender aos 8 anos quando, assim como muitas crianças no Brasil, foi obrigado a abandonar os estudos para vender verdura e ajudar em casa.
Ao pensar em empreendedorismo, imaginamos algo distante da realidade da maioria, destinada apenas a quem já conta com um bom dinheiro.
Porém, ao pegarmos um dicionário para pesquisar o que significa a palavra empreender, veremos que nada mais é do que identificar, agir e superar um problema, seja seu próprio, ou da sociedade. Ou segundo o dicionário Aurélio: atitude de quem, por iniciativa própria, realiza ações ou idealiza novos métodos com o objetivo de desenvolver e dinamizar serviços, produtos ou quaisquer atividades de organização e administração
É exatamente isso que o empreendedor Rick Chesther vem ensinando para a sua legião de seguidores nas redes sociais.
Recentemente um vídeo dele dando dicas para quem está desempregado viralizou.
Para ele, muitas vezes a crise não está no país e sim dentro das pessoas. “Na minha teoria, as pessoas estão em crise pois o Brasil somos todos nós, como uma engrenagem, se eu parei, para todos nós (…) as pessoas dormem achando que ao acordar a crise vai ter acabado e não é assim, eu queria mostrar para as pessoas que você não precisa de um milhão para começar um negócio”, disse em entrevista ao canal do YouTube: Eu sou empreendedor.
Foram com essas atitudes, muito trabalho, suor e confiança, que Rick foi convidado para palestrar em uma das maiores Universidades do mundo, Harvard.
Mas afinal, o que o mineiro que vendia água na praia e hoje palestra em Harvard tem a ensinar para o seu negócio? Confira:
Empreender é suor
Há uma imagem que empreender é ter uma vida mais tranquila, sem patrão ou horários. A história de Rick Chesther é bastante clara o quanto a isso: tire da sua cabeça.
Empreender é, antes de qualquer coisa, suor. O seu exemplo é mais do que literal. Ele chegava cedo na Central do Brasil, onde comprava suas garrafas d’água e então partia para praia onde ficava o dia inteiro vendendo seu produto para quem ali estava.
Ok, você pode estar pensando “Mas eu não venderei água, nem irei trabalhar na praia”. O local não importa. Mesmo dentro do seu escritório e com um bom ar-condicionado, soe muito, ou seja, trabalhe muito.
Ele conta que lucrava por dia de 150 a 200 reais e não voltava para casa com menos que isso.
Por isso, chegue cedo no local e só vá embora quando tiver atingido todas as metas.
Não importa se você vai vender água ou abrir uma empresa
Rick Chesther conta que descobriu que o que fazia era empreendedorismo ao ler o livro Geração de Valores, do empresário brasileiro Flávio Augusto, dono de uma escola de inglês e de um time de futebol.
Em matéria publicada no Linkedin, ele fala que sua missão é deixar um mundo melhor para sua filha e isso pode ser feito tanto vendendo água, como tendo uma grande empresa como a de Flávio.
Assim, ele vem mostrando que para empreender não precisa ser necessariamente construindo uma grande empresa.
Empreender é superar obstáculos, seja qual for. No caso dele, vender verduras quando criança para comprar carne e mais velho passou a vender água para superar o desemprego.
Não importa o tamanho do seu obstáculo, supere com dedicação. É por isso que ele bate na tecla de que você não precisa ser milionário para começar a empreender, comece com o que você tem.
Não há um perfil social para empreender
Rick é de uma origem muito humilde, não fez faculdade e nem estudou em bons colégios. Ou seja, ele foge dos padrões que muita gente imagina de um empreendedor.
É por isso que em suas palestras, ele repete como um mantra que não importa a sua origem, qualquer um pode empreender, basta você querer e ter muita força de vontade.
Lembre, empreender é identificar e superar um desafio. Se você quer começar, dê uma olhada ao seu redor. Identifique um problema no seu bairro e comece a trabalhar para superá-lo.
Tire a crise de dentro de você
Uma famosa propaganda de biscoito fazia aquela pergunta “Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?”. Podemos adaptar essa pergunta para os momentos de crise. O pessimismo aumenta por causa da crise ou a crise aumenta por causa do pessimismo?.
Ao final do seu vídeo, Rick questiona “Vender água não dá para você? Então a crise não está no país, está dentro de você”. A frase virou um dos lemas do empreendedor mineiro.
Observamos que toda tentativa de superar a crise é vista com muita desconfiança e com Rick Chesther não foi diferente. Respeite o sentimento das pessoas, mas levante a cabeça e continue firme no seu propósito.
“O neguinho que vendia água em Copacabana vai palestrar na universidade de Harvard (…) vocês não têm ideia de quantas vezes me jogaram no chão e eu não me acovardei, continuei”, foi assim que Rick anunciou para os seus seguidores que iria dar uma palestra em uma das principais Universidades do mundo.
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