1. O texto a seguir refere-se à Campanha de Vacinação deflagrada pelo médico Oswaldo Cruz (Diretor da Diretoria Geral de Saúde Pública) no Rio de Janeiro, em 1904, durante o governo Francisco de Paula Rodrigues Alves (empossado em 1902), que visava combater a febre amarela. Essa campanha, segundo a História registrou, desencadeou uma das mais terríveis revoltas populares da República, conhecida como a “Revolta da Vacina”, quando a população se rebelou contra a vigorosa campanha de vacinação e saneamento deflagrada por Oswaldo Cruz.“A lei da vacina obrigatória é uma lei morta [...] assim como o direito veda ao poder humano invadirnos a consciência, assim lhe veda transpor-nos a epiderme [...]. Logo não tem nome, na categoria dos crimes do poder, a temeridade, a violência, a tirania, a que se aventura, expondo-se, voluntariamente, obstinadamente, a me envenenar, com a introdução, no meu sangue, de um vírus, em cuja influência existem os mais fundados receios de que seja condutor da moléstia, ou da morte.”Discurso de Ruy Barbosa no Senado.VIEIRA, C. L. A Revolta da Vacina. Ciência Hoje. v. 18, n. 104, out. 1994. p. 52-64.A obrigatoriedade da vacinação norteia-se pelo princípio da imunização ativa. Esse princípio prevê que *

a) O causador da moléstia seja isolado em laboratório e ocorra a produção de anticorpos sintéticos que serão injetados na corrente sanguínea do indivíduo doente.
b) O causador da moléstia seja isolado em laboratório e ocorra a produção de anticorpos sintéticos que serão injetados na corrente sanguínea do indivíduo sadio
c) Frações atenuadas, manipuladas em laboratório, do causador da moléstia, sejam introduzidas na corrente sanguínea do indivíduo doente.
d) Frações atenuadas, manipuladas em laboratório, do causador da moléstia sejam introduzidas na corrente sanguínea do indivíduo sadio.
e) O causador da doença seja isolado em laboratório, seus efeitos potencializados e, então, esse material seja inoculado na corrente sanguínea do indivíduo doente.​