A pergunta parte de pressupostos pretensiosos para estabelecer qual é a alternativa correta. A falta de conhecimento do grande público, a teorização sobre um movimento antivacina e condescendência para com o indivíduo alvo, como se este fosse uma espécie de inimputável, são amostras suficientes para afirmar que nenhuma alternativa está correta.
As Fake News fazem parte da liberdade de expressão pelo próprio conceito de liberdade de expressão: qualquer censura dentro da proposta de liberdade mata, exatamente, a liberdade que se quer defender.
Quem, afinal, define o que é uma "Fake News"? A quem a população dá esta enorme responsabilidade de dizer o que é verdade, o que é mentira, o que é fato e o que não é? Como confiar em total isenção do checador?
Fake News, em tradução literal, significa "Notícias Falsas". Podem ser consideradas informações falsas publicadas na internet, em uma definição geral . Começou-se a circular tal termo para denunciar desinformações e notícias falsas.
A principal consequência, contudo, das Fake News, é a utilização de tal termo por parte da imprensa para dizer o que é certo e o que é errado, o que é verdadeiro e o que é falso. O melhor exemplo disto são as empresas de "fact-checking" (agências de checagem de fatos).
O trabalho de tais agências, teoricamente, é o de checar se determinadas notícias são verídicas. Contudo, algumas perguntas devem ser levantadas:
- Quem são os tais checadores de notícias?
- O que os qualifica para exercerem esta tarefa monumental de checar a verdade de seus pares jornalistas?
- Quem checa os checadores?
- Há algum interesse político, ideológico ou econômico que financia ou move a atividade de tais agências?
Sem estas perguntas, esquece-se da antiga frase de Juvenal, traduzida para os tempos modernos nos gibis de Alan Moore:
- Quis custodiet ipsos custodes? (quem vigia os vigilantes?)
Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/691184
