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1. A fundação da Virgínia e da Nova Inglaterra, no final do século XVI e início do século XVII, fez a Inglaterra adentrar a disputa colonial no Novo Mundo. A monarquia inglesa, assim como outros países da Europa, questionavam a divisão das terras americanas entre Portugal e Espanha, realizada pelo Tratado de Tordesilhas. Sobre a colonização inglesa na América do Norte, em especial nos territórios dos Estados Unidos, assinale a alternativa correta.

a) A Inglaterra tomou posse das terras ao assinar, pacificamente, com a Espanha, o Tratado de Madri. Por esse Tratado as terras que ficavam ao norte do Trópico de Câncer passavam a pertencer à Coroa inglesa que inicia o processo de colonização da região, explorando os produtos tropicais.

b) A Inglaterra, ao ocupar os territórios na América do Norte, iniciou a colonização pela Costa Oeste, região banhada pelo oceano Pacífico. Essa escolha pela região se deu devido à existência de ouro na região, o que provocou a conhecida “corrida do ouro”.

c) Foi durante o reinado da rainha Elizabeth I (1558-1603) que a Inglaterra deu início ao processo de ocupação do território localizado na América do Norte. A Inglaterra, em retaliação à coroa espanhola, invadiu possessões da Espanha na América.

d) O processo de colonização da América do Norte foi organizado pela coroa britânica de forma a garantir que todos os cidadãos britânicos pudessem ter terras na América. A estratégia era deslocar a população inglesa para a América e assim resolver o problema da grande densidade populacional inglesa.

Leia o texto abaixo e responda posteriormente ao que é pedido.

“Para o progresso do armamento marítimo e da navegação, que sob a boa providência e proteção divina interessam tanto à prosperidade, à segurança e ao poderio deste reino [...], nenhuma mercadoria será importada ou exportada dos países, ilhas, plantações ou territórios pertencentes à Sua Majestade, ou em possessão de Sua Majestade, na Ásia, América e África, noutros navios senão nos que [...] pertencem a súditos ingleses [...] e que são comandados por um capitão inglês e tripulados por uma equipagem com três quartos de ingleses [...], nenhum estrangeiro [...] poderá exercer o ofício de mercador ou corretor num dos lugares supracitados, sob pena de confisco de todos os seus bens e mercadorias [...]”. Segundo Ato de Navegação de 1660. In: Pierre Deyon. O mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1973, p. 94-95.

2. Sobre a política econômica do século XVI e a colonização dos Estados Unidos, assinale a alternativa correta:

a) A política mercantilista defendia que a riqueza de uma nação estava pautada no acúmulo de metal precioso, ouro e prata, o que era um dos objetivos da Inglaterra ao iniciar a colonização dos Estados Unidos, na Costa Leste, no final do século XVI e início do século XVII.

b) A política liberal, defendida pelas monarquias absolutistas do século XVI e XVII, previa um fortalecimento do comércio marítimo e a defesa das metrópoles de possuir colônias exclusivas para seu comércio, como apresentado no texto acima.

c) A Inglaterra não tinha interesse em colonizar a América. Estudos encomendados pela monarquia defendiam que não haveria lucratividade com os produtos coloniais norte-americanos, uma vez que o clima e a geografia eram parecidos com o dos ingleses.

d) Ao iniciar o processo de colonização da América do Norte, um dos objetivos da monarquia inglesa era de contribuir com a expansão do catolicismo para além da Europa. Era comum, portanto, a presença de padres jesuítas em todas as embarcações comerciais inglesas.


Sagot :

Resposta:

1-C

2-A

Explicação:

1- A ocupação das terras americanas pelos ingleses não ocorreu de forma pacífica. A colonização dos Estados Unidos se deu pela Costa Leste, banhada pelo oceano Atlântico. Não havia o problema de alta densidade demográfica na Inglaterra no século XVI para transferir ingleses para a América.

2-A política liberal refere-se ao século XVIII com o iluminismo e não aos séculos XVI e XVII. As colônias inglesas, em especial as localizadas mais ao sul, eram produtoras de gêneros tropicais, como o tabaco, em grandes latifúndios monocultores, o que garantia um alto lucro para os ingleses. A Inglaterra, desde o século XVI, havia rompido com a Igreja Católica, criado uma religião própria, o anglicanismo, portanto, não havia a atuação jesuítica nas colônias inglesas.