A dilatação volumétrica abrange as três dimensões de um corpo: comprimento, largura e altura. Desse modo, as três dimensões do corpo se modificam, modificando assim o volume dele.
Todo corpo se dilata volumetricamente, porém em alguns a dilatação em apenas uma ou duas dimensões é mais aparente, por isso chamamos de dilatação linear ou superficial.
Os líquidos e gases apenas se dilatam volumetricamente, em todas as dimensões. Para esses fluidos, temos a chamada dilatação real e dilatação aparente. Vamos entender as diferenças:
A dilatação real é a dilatação sofrida pelo fluido como um todo, tendo escape ou não de parte desse para fora do recipiente. Já a dilatação aparente é a parte do fluido que vaza após a dilatação, e que nós podemos ver a olho nu. Essa dilatação aparente não leva em conta a dilatação do recipiente em que o fluido está, bem como a dilatação do fluido que não escapou.
Podemos relacionar essas dilatações em uma equação:
Dilatação real = Dilatação recipiente + Dilatação aparente
[tex]\boxed{\bf Dr = Dr + Da}[/tex]
Para calcular a dilatação volumétrica de qualquer corpo, sólido, líquido ou gás, usamos a equação:
[tex]\boxed { \bf \Delta V = Vo \cdot \gamma \cdot \Delta T}[/tex]
Essa equação nos diz que a variação do volume de um corpo ou fluido depende do volume inicial, da constante de dilatação volumétrica do material e da variação de temperatura.
Para a dilatação em uma dimensão, chamada de linear, o Coeficiente de Dilatação era chamado de alfa (α). Para a dilatação volumétrica, chamamos de gama (γ). Para um mesmo material, sabemos que seu coeficiente volumétrico vale o triplo do coeficiente linear, ou seja: γ = 3α
A dilatação volumétrica acontece a todo tempo em nosso redor.
O volume final do corpo dilatado equivale à soma do volume inicial e da dilatação. Ou seja,
[tex]\boxed{\bf V = Vo + \Delta V}[/tex]
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