Segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE), pela primeira vez o número de domicílios que possuem rádio foi ultrapassado pelo número daqueles que possuem televisão. Até 10 anos atrás, o rádio era o aparelho doméstico mais presente na residência dos brasileiros. No Censo do ano 2000, 87,9% dos domicílios tinham um aparelho de rádio, contra 87,2% que possuíam televisores. Porém, no Censo de 2010, os números mudaram. O aparelho de televisão está presente em 95,1% das residências, enquanto o de rádio caiu para 81,4%, sendo que em diversas residências há mais de um aparelho de televisão. No Brasil, podemos averiguar que Caio Fabio (pois está fora da TV nacional nos tempos atuais) e, atualmente, Silas Malafaia, seguiam as estratégias dos televangelistas norte-americanos. O intuito era manter o público sempre em frente à televisão, participando, cooperando financeiramente, adquirindo produtos etc. No caso da Igreja Universal, o intuito era usar a TV para chamar o telespectador para o templo mais próximo. Podemos verificar que as igrejas de forte presença na mídia seguiram esse modelo, seja com o casal Hernandes, da Igreja Renascer, com o R.R. Soares da Igreja Internacional da Graça, ou com Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial.
FAJARDO, Alexander. Teologia, Comunicação e Novas Mídias. Maringá: UniCesumar, 2018. pp. 59; 66

De acordo com Fajardo, a forte atuação de algumas igrejas na televisão se deve ao fato de ser um meio:
Alternativas
Alternativa 1:
Uma forma de construir uma unidade evangélica, acima dos interesses pessoais ou ministeriais, sem a preocupação de arrebanhar membros de outras igrejas.

Alternativa 2:
De manter a fidelidade do membro e vender produtos, para gerar maior entrada financeira e mais recursos para aquisição de mais horas na televisão.

Alternativa 3:
Um ambiente adequado para acabar com as injustiças, a fome e a corrupção, através de programas de televisão com conteúdo de fé cristão, para a transformação da sociedade.

Alternativa 4:
Uma alternativa à programação de péssima qualidade da televisão brasileira. Os programas evangélicos acrescentam conteúdo cultural, histórico e de informação superior no sentido técnico, aos demais programas.

Alternativa 5:
Um espaço que alcança apenas uma fatia específica da população brasileira, que ama a leitura e que é capaz de mudar a forma de toda a sociedade brasileira pensar e agir.