“Puras e raras suas intenções com o destino de Beleza é o do: - Exílio! Bem propriamente, ORPHEU, é um exílio de temperamentos e de arte que a querem como a um segredo ou tormento...
Nossa pretensão é formar, em grupo ou ideia, um número escolhido de revelações em pensamento ou arte, que sobre este princípio aristocrático tenham em Orpheu o seu ideal esotérico e bem nosso de nos sentirmos e conhecermo-nos [...] E assim esperançados seremos em ir a direito de alguns desejos de bom gosto e refinados propósitos em arte que isoladamente vivem por aí.”
(MOISÉS, MASSAUD. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1999, p. 239)

O fragmento acima é a introdução da revista Orpheu, em que Luís de Montalvor, editor responsável, procura fazer a profissão de fé literária de todo o grupo acerca das novas proposições literárias. Após a leitura do excerto é possível caracterizar o Orfismo como
Alternativas
Alternativa 1:

um movimento de resgate das tradições clássicas e medievais, pautando seus valores cristãos.
Alternativa 2:

uma nova forma de entender o mundo e a arte, um resgate dos valores religiosos e tradicionais.
Alternativa 3:

um movimento de ruptura com as tradições e valores ligados a arte literária dos séculos anteriores.
Alternativa 4:

um movimento de inovação e, ao mesmo tempo, tradição, pois propunham novas métricas e estruturas clássicas.
Alternativa 5:

um movimento de cópia dos valores clássicos, uma vez que as monarquias voltavam a vigorar nos países europeus.