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Sagot :
Resposta:O estudo teve como objetivo comparar a dor do infarto agudo do miocárdio (IAM) entre pacientes diabéticos e não-diabéticos. Uma amostra de 80 pacientes com IAM, divididos em 2 grupos com e sem diabetes mellitus (DM), sendo 29% diabéticos e 71% não-diabéticos. Os pacientes com DM referiram ausência de dor (p<0,05) e atribuíram notas mais baixas para a dor (p<0,001), quando comparados aos pacientes sem DM. Houve diferença significante entre as médias da nota de dor entre os pacientes diabéticos e não-diabéticos (p<0,001). Conclui-se que pacientes diabéticos apresentaram diminuição ou mesmo ausência de dor durante o IAM, quando comparados aos indivíduos não-diabéticos.
diabetes mellitus; infarto do miocárdio; dor; neuropatias diabéticas
El objetivo de este estudio fue comparar el dolor del infarto agudo de miocardio (IAM) entre pacientes diabéticos y no diabéticos. La muestra la conformaron 80 pacientes con IAM divididos en dos grupos: con y sin diabetes mellitus (DM), siendo el 29% diabéticos y el 71% no diabéticos. Los pacientes con DM manifestaron ausencia de dolor (p<0,05) y atribuyeron notas más bajas para el dolor (p<0,001), al ser comparados con los pacientes sin DM. Se obtuvo una diferencia significativa entre las medias de la nota del dolor entre los pacientes diabéticos y no diabéticos (p<0,001). Se concluyó que en los pacientes diabéticos hubo disminución o ausencia de dolor durante el IAM, al ser comparados con los individuos no diabéticos.
diabetes mellitus; infarto del miocárdio; dolor; neuropatías diabéticas
The goal of this study was to compare the acute myocardial infarction (AMI) pain between diabetic and non diabetic patients. A sample of 80 AMI patients was divided in two groups, with and without diabetes mellitus (DM), being 29% diabetic and 71% non diabetic patients. The pa
O diabetes mellitus (DM) é fator de risco independente para doenças cardiovasculares, pois estão presentes alterações do endotélio arterial, aumento da agregação plaquetária, modificações lipídicas e lipoprotéicas, com aumento de LDL colesterol, diminuição do HDL colesterol e depósitos dessas substâncias no interior das artérias. Esses fatores desencadeiam um processo inflamatório com depósitos de cálcio e colágeno, formando placas ateroscleróticas, que estreitam o lúmem das artérias(1).
O DM pode associar-se a outros fatores de risco como hipertensão arterial sistêmica (HAS), dislipidemias (DLP), obesidade, idade e tabagismo, que aumentam o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares, principalmente entre os diabéticos do tipo 2. A HAS e a obesidade encontram-se extremamente relacionadas ao DM. Essa associação foi avaliada num estudo com 550 pacientes, onde 40,82% dos pacientes diabéticos, contra 28,94% de não-diabéticos, apresentavam HAS, sendo essa fator de risco duas vezes mais comum em indivíduos diabéticos do tipo 2 e maiores de 40 anos. O estudo salientou também que 80% dos indivíduos com DM tipo 2 eram obesos(1).
Explicação:
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