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Editorial: Não seja contagiado pela ignorância Da Redação 8 de maio de 2020 A pandemia do novo coronavírus é uma realidade cruel. Vidas foram perdidas. Outras ainda serão. Mais do que o ciclo natural, símbolo maior de que somos todos iguais, muitas das mortes relacionadas à Covid-19 eram e serão evitáveis. Como muitas têm sido através dos séculos, com medidas sanitárias, imunológicas ou medicamentosas. Baseadas na ciência e não no achismo. No caso desta doença, as melhores formas de prevenção são a higiene e o isolamento social. E mesmo assim há cães que bradam que tudo isso é uma conspiração. É política… Famílias estão se despedindo de pessoas amadas. De vidas que valem e muito. Todas valem. É esta sensibilidade que ainda falta a muita gente. A politização de uma pandemia é um ato desumano. Opinar sobre quais medidas devem ser tomadas pelas esferas municipais, estaduais e federal não é apenas um direito, é um dever do cidadão. Devemos ter consciência política, o que difere muito de politizar, sobretudo uma doença que mata. Analisar o panorama global e local, ignorá-la e reduzi-la a uma mera “gripezinha” é facilitar o contágio da ignorância. Passamos de 9 mil mortes por conta desta enorme desgraça. E o Brasil está em uma fase delicadíssima da pandemia. Os números oficiais já são drásticos. Já estamos com metade do Estádio Vail Chaves cheio de mortos. Permitiremos chegar a um Maracanã? Já são mais de 100 tragédias como a horrorosa queda do avião da Chapecoense. Por Deus, é doloroso demais. Estes exemplos cruéis, mas reais, são baseados apenas nos números oficiais. O pior é que pode ser bem pior. Há estudos que relacionam o baixíssimo número de testes a uma subnotificação que, apurada, nos tornaria o novo epicentro mundial da Covid-19. Não tem jeito. Temos que nos adaptar e se esforçar para que o “novo mundo” seja melhor que o anterior. Com mais amor ao próximo e solidariedade. Menos avareza e egoísmo. Sejamos mais “profissionais da saúde”. Que nos sacrifiquemos por aqueles que nem conhecemos. Basta não sair de casa se não precisa sair. Basta não menosprezar a vida. Não seja contaminado pela falta de compaixão dos que não estão nem aí. Dos que se importam mais com si mesmo. Dos que querem salvar a própria pele enquanto milhões de irmãos e irmãs dependem deles. E dos exemplos deles. Isto não é um cala boca. Jamais será, porque ninguém tem o direito de calar o próximo. Esta é uma nota de pesar por aqueles que riem enquanto os seus lutam. Sofrem. Morrem. Por enquanto, não está ok. Nada está ok. Mas, se há algo em que devemos nos apegar é no fato de que essa nuvem escura vai passar. Esta praga vai passar.

1) Que fato motivou a produção do editorial lido?

2) Qual o assunto desse editorial? 3) Qual a tese (principal opinião defendida no texto)?

4) Identifique e copie os argumentos fundamentais que sustentam a opinião defendida no editorial.

5) Copie do texto:
a) uma opinião
b) um fato

6) Copie do editorial a conclusão apresentada pelo autor sobre o assunto abordado?

7) Qual a principal finalidade do gênero textual editorial?


8) Que atitudes podemos ter, em nosso cotidiano, para evitar a contaminação pelo novo coronavirus?

9) Qual sua opinião sobre o editorial lido?

10) Explique duas características do gênero editorial.​​


Sagot :

Resposta:

caramba,tô precisando tbm mn, quero termina logo isso