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Sagot :
Resposta:
A pressão dos povos indígenas e a evolução dos padrões
internacionais fizeram com que a situação do reconhecimento
mudasse significativamente na atualidade. Observa-se um alto nível
de reconhecimento constitucional dos direitos territoriais indígenas,
pois muitos países reconhecem e protegem os territórios indígenas de
alguma forma nos direitos constitucionais. Diversos desenvolvimentos
legislativos complementam tais reconhecimentos através de lei, decretos
ou regulamentos. Em geral, esses marcos regulatórios estabelecem
procedimentos de aplicação. Em vários países tiveram uma importância
notável —como em Honduras, Nicarágua e Panamá na América Central
e no Estado Plurinacional da Bolívia, Brasil, Colômbia e Equador na
América do Sul— ao possibilitar que os povos indígenas avançassem
nos processos de titulação e acessassem os direitos de propriedade sobre
suas terras e territórios.
ESPERO TER AJUDADO!!! (desculpa pela resposta comprida)
Resposta:
Quando os colonizadores europeus chegaram às Américas, o continente era habitado por cerca de 57,3 milhões de indígenas, segundo estimativas do geógrafo norte-americano William M. Denevan. Mais de 500 anos depois, a população total do continente saltou para um número próximo a um bilhão de habitantes, entre os quais, apenas 45 milhões de indígenas, conforme revela o último levantamento populacional da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), feito em 2014.
Na época desse levantamento, a Cepal comemorou os avanços que vinham ocorrendo desde o início do atual milênio, em relação à proteção dos povos indígenas e ao reconhecimento de seus direitos territoriais. Mas, nos últimos anos, o otimismo recrudesceu. O Brasil faz parte das principais preocupações, diante das constantes notícias de aumento do desmatamento da Floresta Amazônica e do avanço de garimpeiros e fazendeiros sobre os territórios indígenas. Relatório de 2019 da mesma instituição ainda constata que o contingente indígena das Américas não apenas está entre as populações mais pobres do continente, mas também que sua pobreza é 26% maior que a dos não indígenas.
Explicação:
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