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Resposta:
O grupo extremista Talibã retomou o poder no Afeganistão no último mês de agosto, após vinte anos da destituição de sua posição por uma coalizão militar internacional. O presidente fugiu do país e os extremistas tomaram o palácio.
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), 80% dos indivíduos que tiveram que deixar seus lares é composto por mulheres e crianças. Portanto, uma primeira restrição sofrida pelas mulheres no regime talibã é o de circular ou estar onde quiserem, comprometendo sua liberdade de ir e vir.
Há temores de que o grupo extremista imponha novamente leis que fazem com que as mulheres quase não tenha direitos mais, assim como era o sistema antes da coalizão americana.
Dessa forma, as meninas afegãs podem não estudar mais, as mulheres perderem o direito de trabalhar, de sair de casa e circular livremente, a não ser que estejam acompanhadas de um parente.
No sistema do talibã, também há o apedrejamento de mulheres acusadas de adultério, baseado na interpretação que o grupo faz do islamismo.
Muitas mulheres já deixaram o país depois que o grupo voltou ao poder, porém, muitas resistem às imposições que restringem seus direitos e manifestam seu desejo em tê-los preservados, enviando informações pelas redes sociais, para jornalistas, protestando nas ruas etc. Esse momento que as mulheres enfrentam é muito delicado, perigoso porque coloca em risco a vida de muitas delas, e deve ser visto com muita solidariedade pela comunidade internacional.
Explicação:
