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Sagot :
Resposta:
Os coronéis sobreviveram à Guarda Nacional e à República Velha. O fenômeno não deixou de existir e se adaptou aos novos tempos. Eles empregam novos métodos de dominação. Um deles é o controle dos meios de comunicação, como a rádio e a televisão. O coronel de hoje não é o fazendeiro de terno branco, botas e chicote de couro na mão. Ele viaja de avião, conhece a Europa e os Estados Unidos, frequenta a alta sociedade e, às vezes, tem até título universitário. Atualmente, seu poder se faz sentir de uma forma talvez mais sútil. Em muitos casos, esse novos coronéis são descendentes diretos dos antigos, em um notável fenômeno de reprodução de poder.
RÊGO, A. H. Uma vez coronel, sempre coronel. Revista de História, Rio de Janeiro, Sabin, ano 5, n. 60, set. 2010.
Texto II
Trata-se do coronelismo. Fenômeno novo na política brasileira, o coronelismo não se confunde com as práticas históricas — lutas de famílias e o mandonismo local — de exercício de poder privado no Brasil. Essas são práticas tradicionais; melhor dizendo, atemporais, que atravessam a história do Brasil colonial e imperial. O coronelismo tem uma identidade específica, constitui um sistema político e é um fenômeno datado.
RESENDE, M. E. de. O processo político na Primeira República. In: DELGADO, L. de A. N.; FERREIRA. J. (Orgs.) O Brasil Republicano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.ção:
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